Consumidores sentem no bolso reflexo do aumento da cesta básica

19/10/2012 13:18

 

 

Alimentos que compõem a cesta básica tiveram aumento e brasileiros sentem no bolso o peso do reajuste. A pesquisa de preços ainda é a melhor opção para quem não quer deixar o orçamento “salgado” no final do mês. A atividade exige paciência, mas especialistas garante que vale a pena. 

A pedagoga Camila Freitas, conhece bem essa rotina. Ela conta que atualmente está cada vez mais difícil encontrar os produtos com preços acessíveis, como antigamente. 


“Os alimentos subiram bastante. Na maioria das vezes, vou para o supermercado com uma lista, mas devido ao aumento tenho que reduzir. Sempre sobram dois ou três produtos da lista, pois os preços não são mais os mesmos”, declarou Camila. 

Ainda segundo Camila, como tem filhos está sempre tendo que abrir mão de algumas coisas que as crianças gostam, como biscoito, por exemplo, para comprar o necessário. 

“Além dos alimentos que compõem a cesta básica, também percebi alta no setor de laticínios e produtos de limpeza. Alguns produtos subiram muito”, completou a pedagoga.

Os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o valor da cesta básica subiu em nove das 17 capitais pesquisadas, no mês de setembro.  

Entre os produtos que tiveram alta está o arroz, que no estado do Rio de Janeiro, chegou a 12,98%. A batata também registrou elevação e está com variações de 10,97%. A farinha segue o mesmo caminho e a alta é de 15,94%. Outro item importante que também teve alta foi o óleo de soja. O reajuste chega a 11,51%. 

A carne bovina, produto de maior peso na cesta de alimentos, também foi reajustada em até 4,59%. 


Nesses casos, a sugestão dos especialistas, é que os consumidores busquem alternativas para driblar esses constantes aumentos. Entre elas está a possibilidade de trocar de marcas, diversificar locais de compras, usar produtos da safra e de promoções.  

 

Fonte Ururau