Aeronáutica faz segurança na Rio+20

Baterias antiaéreas, com mísseis e canhões, localizadas na região do Riocentro, são a última linha de defesa da Aeronáutica brasileira para impedir ameaças aéreas aos chefes de Estado e Governo reunidos no local para a Rio+20, entre os próximos dias 20 e 22.
Segundo o chefe do Centro de Operações do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), coronel Fábio Pinheiro, o sistema de defesa tem possibilidade de atingir alvos nos céus a até 10 mil pés (cerca de 3 mil metros) de altura, num raio de 8 quilômetros. “Eles vão nos apoiar em caso de alguma necessidade”, disse.
Mas mesmo antes de chegar à zona do Riocentro, qualquer ameaça terá que passar por um sistema de defesa que inclui caças supersônicos americanos F5 e caças brasileiros Super Tucano A-29, além de helicópteros AH-2 Sabre russos e H-60 Blackhawk americanos.
Aeronave com câmeras infravermelhas
A Força Aérea conta ainda com uma aeronave radar de fabricação brasileira E-99, capaz de detectar alvos em baixa altitude, e um veículo aéreo não tripulado de fabricação israelense RQ-450, equipado com câmeras infravermelhas capazes de transmitir imagens em tempo real, dia e noite, para auxiliar na segurança terrestre.
Para garantir a segurança durante a Reunião de Cúpula da Conferência, que reunirá mais de 100 chefes de Estado e Governo, na próxima semana, a Aeronáutica também dividiu o espaço aéreo carioca em três zonas de restrição.
A primeira, a zona vermelha, terá um raio de 4 quilômetros a partir do Riocentro, na qual será proibida a circulação de qualquer aeronave, do dia 16 até o dia 23. Apenas aeronaves médicas, de defesa e de segurança estão autorizadas a voar nessa área.

